Ei, galera! Beleza? Parece que estamos entrando em 2023 com uma tempestade de bits sobre o que pode ser um dos maiores avanços da tecnologia e do marketing: a inteligência artificial generativa. Mas espera aí… não faz tanto tempo assim desde o último “level up” tecnológico, né?
Lá pelo comecinho de 2022, os profissionais de marketing e as marcas estavam mais empolgados que um Hobbit na hora do segundo café da manhã com as promessas do metaverso.
E olha só, ainda tem muita gente por aí que nem sabe direito o que é isso. E, pelos dados recentes, parece que se as coisas continuarão nesse ritmo, vai ter gente que nunca vai entender ou até mesmo esquecer do que se trata o tal do metaverso.
Recentemente, uma das “quests” mais comentadas no mundinho dos negócios tem sido as novas possibilidades trazidas pelas ferramentas de inteligência artificial. Dá só uma olhada no Google Trends e você vai ver como esse tema tem crescido nos últimos 12 meses:
Agora, se a gente compara isso com o interesse dos usuários pelo mesmo período, mas com o termo “metaverso”, a coisa muda de figura:
Os dados confirmam o que já percebemos nos últimos meses: a IA tá subindo de nível enquanto o metaverso parece estar ficando só de “figurante”, tipo o Mario quando o Luigi finalmente pega a bandeirinha.
Se alguns meses atrás o Metaverso estava “topzera”, com empresas investindo até o último coin nessa viagem virtual, hoje a situação não tá lá essas coisas.
O Wall Street Journal, por exemplo, soltou uma matéria dizendo que o metaverso perdeu o “buff”. Eles mencionam os perrengues que marcas de peso como Disney e Microsoft tiveram recentemente.
A Disney deu um “game over” na divisão do metaverso numa dessas demissões em massa, assim como a Microsoft, que deu um “alt+F4” nos investimentos em áreas como realidade virtual.
Segundo a Bloomberg, a Sony lançou os headsets PlayStation VR2 em fevereiro, achando que ia vender uns 2 milhões deles até o final de março. Mas, com essa realidade, parece que vão ter sorte se baterem 300 mil vendidos, já que o metaverso ainda não caiu no gosto da galera.
E olha só, o Global Marketing Trends Report 2023 da Deloitte soltou que só 10% dos profissionais de marketing acham o metaverso relevante pra eles.
E aí, galera, a coisa tá feia!
E o “timing” da IA? Eu já falei num dos meus artigos que o metaverso ganhou destaque num momento meio estranho. Colocar a realidade virtual em destaque quando todo mundo tava saindo de um longo período de isolamento não pareceu ser lá uma jogada brilhante.
Agora, com todo mundo falando de IA, as novidades tão aparecendo num momento muito mais “legendaria” pra agradar profissionais e empresas. Afinal, estamos vivendo tempos de “vacas magras”, com muita empresa fazendo malabarismo pra não ir pro “game over”.
Ter uma IA pra fazer o trabalho que normalmente seria feito por humanos parece uma opção mais tentadora que as poções do Gargamel pra muitas empresas. Afinal, quem não quer economizar uma graninha?
E tem mais, os recursos de IA são muito mais acessíveis do que o metaverso. Qualquer um pode acessar o ChatGPT e fazer perguntas ou pedir ajuda de graça, pra ver o que a IA é capaz de fazer. Já o metaverso, bom… esse ainda tem seus custos e é um pouco mais difícil de acessar.
Coincidência ou não, tudo isso parece fazer sentido, seja planejado ou não.
E qual o próximo “boss”?
Bom, a popularidade do metaverso tá caindo mais que o desempenho do Sonic no Sonic 06, enquanto a galera tá de olho nas possibilidades da IA, que parece oferecer mais resultados a um custo menor.
Mas, óbvio, eu não acredito que o metaverso vai ser jogado na “lixeira” tão cedo.
Como eu já disse, o metaverso é meio caro e complicado de entender, então as pessoas vão precisar de um tempo pra se acostumar com ele. Afinal, ele ainda precisa ser melhor desenvolvido pra poder crescer de verdade.
Enquanto isso, a IA tá se espalhando por todos os lados, já faz parte da vida de muita gente e acredito que representa uma nova era de interação digital.
Mas, olha só, não é pra apostar todas as fichas nessa nova tendência não. Pode ter problema com direitos autorais, confiabilidade das informações, proteção de dados… Enfim, tem muita coisa que pode dar ruim.
Então, fica a pergunta: depois do metaverso e da IA, o que vem a seguir? Bem, quem sabe uma revolução na forma como interagimos com a tecnologia, ou talvez uma nova fronteira na exploração espacial. Afinal de contas, o futuro é tão imprevisível quanto as reviravoltas de um enredo de Game of Thrones.