Ah, os universos paralelos – aqueles lugares onde tudo é possível e nada faz sentido, exceto talvez em uma convenção de física teórica. Mas vamos deixar de lado as equações complicadas e nos concentrar no que realmente importa: como os universos paralelos são explorados na ficção científica e como isso nos faz questionar a própria realidade (e nos diverte muito pelo caminho).
Vamos começar com uma viagem pelo espelho, onde a série clássica de “Star Trek” nos levou ao universo espelho, um lugar sombrio e distorcido onde nossos heróis eram vilões e as regras eram… bem, digamos que flexíveis. Com seus bigodes malvados e uniformes de couro, era difícil dizer quem era quem, mas uma coisa era certa: espelhos nunca mais seriam vistos da mesma forma.
E que tal uma visita à cidade de Hill Valley em “De Volta para o Futuro Parte II”, onde Marty McFly encontra-se em um mundo alternativo onde Biff Tannen é o mestre do universo (ou pelo menos do cassino local)? É como se Marty tivesse caído em uma versão bizarra de “Quem Quer Ser um Milionário?” onde a resposta para todas as perguntas é “Biff fez isso”.
Mas nem todos os universos paralelos são tão sombrios ou confusos. Na série “Rick and Morty”, somos apresentados a uma infinidade de realidades alternativas, cada uma mais louca e hilariante do que a anterior. Desde um universo onde os cachorros são a espécie dominante até um onde a pizza é a única forma de governo, é impossível não ficar impressionado com a criatividade (e insanidade) dos roteiristas.
E então há os universos paralelos que nos fazem questionar nossa própria existência, como aqueles explorados em obras como “Dark” e “Fringe”. Essas narrativas mergulham nas profundezas da teoria dos multiversos, explorando questões filosóficas e científicas complexas sobre identidade, destino e livre arbítrio. Mas mesmo enquanto nossos cérebros se contorcem em tentativas de entender as complexidades desses universos, não podemos deixar de apreciar a coragem dos personagens que se aventuram além dos limites do que é conhecido (e sensato).
Então, queridos amigos, da próxima vez que você se encontrar olhando para o infinito e se perguntando se existe um universo onde você é um super-herói ou um vilão, lembre-se: na ficção científica, a resposta é sempre “sim”. E se tudo mais falhar, sempre haverá uma dimensão alternativa onde você é o mestre do churrasco e o rei da piada ruim – e isso não é nada mal, certo?